segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Chega um momento da vida que a gente só quer paz, boa companhia e tranquilidade, a gente cansa de amores complicados de paixões desenfreadas, nós só queremos alguém que nos faça sentir conforto, nada de explosão ou loucura!!!...


terça-feira, 29 de agosto de 2017

E OS DIAS VÃO E VÊM!...



E os dias vão e vêm. 


Aos que vão, faço-lhe adeus com a certeza que jamais os viverei, a não ser em recordações. 

Aos que vêm recebo-os, agarro-os sofregamente, como náufrago desesperado.

Saboreio-os extasiada e nem me queixo se vêm frios, chuvosos ou acalorados. 

Aos amargos adoço-os com uma colherzinha de açúcar, como faço ao café matinal. 

Coloco de lado o jornal e mando as notícias para o raio que as parta. Já as sei de cor e salteado. Mortes, desgraças, atentados, violações, maus tratos…meu Deus onde irá este mundo parar!


Dizem-me para acalmar a revolta surda que estala dentro de mim, que tudo se processa afinal como o guião de um filme. Que nos resta apenas ir conhecendo a história de uma vida, que por vezes, nos transmite a sensação de não nos pertencer.

Talvez. Talvez seja isso. Ontem foi um daqueles dias em que parecia que os passos dados não eram os meus, e eu própria me sentia prisioneira num corpo estranho.

Nem o caminho percorrido era o que tinha escolhido. Nada. Nada me pertencia.

Mas já não entro em desespero. Quando isso acontece e me assalta a nostalgia, vou ao açucareiro e adoço-os a meu gosto, como faço ao café matinal.

segunda-feira, 14 de julho de 2014





Na nossa vida ou em muitos momentos dela, o outro é um ser inventado. Quando ele não é o que pensamos, quando não faz o que esperamos, ele simplesmente não é. Não está lá. 

Invisível como a repetição das nossas expectativas, o outro é apenas uma falta. Uma falta de nós mesmos. Mas então aceitamos a solidão como dimensão real do que somos, e de como nos vemos, então a solidão esvai-se, por não haver mais razão de existir. E a falta já não faz mais falta. 
E então a falta é a fala, é a palavra, é o facto, é a flor... e estamos livres para observar que existe alguém na poltrona ao lado. O outro. Um outro que nos enxerga. Um outro que nos olha na nossa poltrona e que não quer ver o veludo vermelho, por mais veludo e por mais vermelho que seja, porque está muito mais interessado em ver a gente. 
O outro que entende a amplitude da companhia. Que entende a diversidade do amor. E que sabe que a poltrona estará sempre vazia enquanto não quisermos que alguém se sente ali. Alguém mesmo. Um outro com nós. 
Não é o amor a falha. A falha somos nós e o que inventamos sobre o amor. E ele olha-nos docemente e sorri tristemente das nossas dores, sem muito poder fazer. A não ser esperar que não esperemos nada mais dele. A não ser esperar que esperemos por ele. A não ser esperar que o reconheçamos quando ele chegue e que o aceitemos como ele é!!!

Bea

domingo, 15 de agosto de 2010

SERÁ?....


Será que sabes, meu amor, que em mim algo amanheceu, que entre a tarde e a noite, não há sol que se ponha, não há mais escuro que vingue, e que dentro dos meus olhos o dia não envelhece?

Será que adivinhas, amado meu, que enquanto dormes, meu sonho desnovela a noite, e sua camada de estrelas para cobrir teu sono... e fazer mais leve o tempo?

Será que ouves, meu amor, essa língua confusa que falam minha mão sobre teu peito, meus olhos fechados imersos no cheiro que tem a tua pele, meus dedos enredados em teus cabelos, essa língua que compõe, cada vez que te toco, uma nova música com uma nova harmonia por todo o teu corpo?

Será que entendes, amado meu, que habitei com meus medos os mais terríveis precipícios e que teu olhar me lança pontes que eu nunca soube que pudessem existir?

Será que sentes, meu amor, que entre tuas mãos, todas as minhas pétalas se abrem... e posso encontrar vivo o perfume da minha terra e de todos os meus rios?

Será que percebes, meu querido, o amor imenso que te entrego todos os dias, misturado às coisas mais minúsculas, aos momentos mais pequenos, a cada gesto imperceptível?....
Será?....

quinta-feira, 10 de junho de 2010

3º ANO - TUA PARTIDA


Há dias assim....
Tem dias que são constantes, tão cheios de ternura, que tentam voar em misteriosos planaltos de asas cintilantes, e não é que conseguem!?
Basta ter alma de poeta, para imaginar mesmo que o mar, é um extenso celeiro de bens guardados e cheiros, por amor de quem são famintos.
Dias de mãos dadas passeando, por entre esquecidos jardins daquelas noites serenas, que regressam com as aves, sempre na Primavera.
Foram meus dias de luz, no livro que vive sentado no meu colo, e que não se aparta de mim.
Mas hoje, estes meus dias são sonho, que guardo para sempre cá dentro, na dor das minhas canções. Eu que canto solidão, e os meus dias são um refrão de vontade de naufragar.
Tantos dias esquecidos, na arte do meu pintar, uma tela da minha vida que em tantas luas se repete!
E hoje assim mergulhada, no marasmo da hora, pois quem me busca a alma, não é por ela que chora…
Somente eu vejo além, outros dias serenos, onde embrulharei a tristeza no grande lenço da aurora!

domingo, 23 de maio de 2010

SAUDADES DE TE TER!....


Tenho saudades tuas mesmo antes de teres partido. É como se um buraco se tivesse aberto no meu peito, no meu coração, a minha pele rasgada e eu já sem lágrimas para te chorar.
Quando não te souber do outro lado do telefone, quando não souber onde dormes, o que vêem os teus olhos, vou perder-me nas nossas memórias, ou melhor vou perder-me dentro de mim.
Tu és a presença mais constante da minha vida.
Tu és o meu Norte. O meu Sul.
Os meus dias de Verão e as noites de Inverno, e sem ti sou apenas uma vaga imagem de quem fui.
O amor tem tantas formas! Mas a dor da ausência tem sempre o mesmo sabor e não é passível de ser descrita.
Não existem palavras para dizer como te amo, porque não consigo recordar um simples momento da vida que não tenha o teu rosto, o teu cheiro.
Os teus olhos estão cheios duma tristeza escondida, por sorrisos mordazes.
Quem vai cuidar de ti? Com quem vais conversar sobre música, política, disto e daquilo e de nada?
Quem vai tomar conta de ti? Quem te beijará e quem se aninhará no teu leito, nem que seja através dum simples telefonema?
Ah! Todas as coisas que não fiz, todas as palavras que não te disse.
E agora?... e agora?
Apenas sei que sempre que fechar os olhos te verei, e todas as noites quando me deitar te sonharei em qualquer sítio, embalada pela mesma lua, pelas mesmas estrelas.
O amor requer sempre a dor, ou é sina minha?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Espera por mim!...


Há momentos em que sinto tanto a tua falta... E quando nesta nostalgia me encontro pego nas memórias que de ti ficaram e choro lagrimas de um sentimento guardado há muito. Nas folhas amarelecidas pelo tempo procuro a ultima carta, as ultimas letras que me escreves-te...

..." Se um dia o nosso amor acabar e se partires sei que nunca mais virei a conhecer alguém como tu, mas que importa se por breves momentos conheci, senti e amei como nunca pensei ser possível. Apesar de agora saber o que é o amor, saber o que é dor de amar e sofrer por ele, sou feliz apesar de tudo, apesar das lagrimas, por tudo o que me deste por todo o teu amor. E se esse dia chegar, não ficarei só, pois comigo guardo as lembranças, os teus beijos, as tuas caricias e as tuas cartas para eu ler e reler".....

O nosso amor não acabou, como tanto receavas...
Um dia partiste... sem dizer adeus...Deixaste-me... Abandonaste-me.
Arrancado da vida num turbilhão sem volta. Numa noite de chuva, numa estrada, quando voltavas para mim...
Se eu soubesse que tudo iria acabar assim... Se eu soubesse que palavras que me disseste horas antes, eram as ultimas, teria-te dito para me levares contigo... Se soubesse que aquele ía ser o nosso ultimo beijo, teria tentado fazê-lo valer por mil... Se soubesse...
Partiste, e contigo levaste as minhas cartas para ler e reler como tanto querias....
Entorpecida pela angustia tambem eu quis partir, tambem quis abandonar o mundo.

Na minha mente em forma de lembranças, em forma de saudade, tranquei o teu sorriso, o brilho dos teus olhos que tantas vezes me disseram Amo-te.

Um dia sei que te vou encontrar... Num lugar alem do sol e do mar, num lugar onde o infinito habita, onde nada nem ninguem te voltara a levar...

Um dia... Espera por mim Amor...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Noite de estrelas e silêncios!...


Mergulho as mão no mar, como se quisesse aprisioná-lo entre meus dedos, como se desejasse fazer dele teu corpo, moldá-lo, senti-lo como se fosses tu.

Escrevo sobre a areia molhada, os versos que te não disse, sentidos reprimidos pela frieza do quotidiano. As ondas quebram as frases, apagam os desejos e arrefecem o corpo, molhado, arrastando para o fundo do oceano as esperanças escritas.

Abandono-me nesta praia deserta, esperando que a maré leve o corpo, pois a alma há muito partiu, quiçá me encontres ainda com a réstia de vida que faz bater o coração e alimentar a mente, mas, o espírito partiu, para uma viagem através dos desertos da eternidade, vales de sombras, florestas geladas, numa travessia da minha própria solidão.

Quando a alma se abre, como vela de um barco à deriva, recolhe em si todas as brisas, todos os ventos, enchendo-se, mas, a cada tempestade o pano cede às forças da natureza rasgando-se em pedaços, perde-se o rumo e o navio perde-se na solidão do vazio.

A Noite, traz com ela as estrelas e o silêncio que lhe permitem adormecer embalado pela suavidade das ondas.

Quem sabe um dia, se descubra a alma deste corpo, que jaz inerte sobre a areia da praia.

Quem sabe um dia alguém seja capaz de lhe devolver a vida perdida...
Quem sabe um dia!...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Estação de saudades...


Há pessoas que viajam na sua saudade, só com um bilhete de ida, e não conseguem voltar, emergir das próprias lembranças para a vida.
Parece que a saudade é uma vila distante, um país que não conseguimos alcançar,mas que insistimos em procurar...
E viajamos por esses caminhos quase sempre sombrios do reviver, do desejar o que já não é mais...o que já não existe...
Se tu sentes que o comboio partiu e ficaste na estação dos desejos, com a mala na mão e um gosto estranho na boca, um estranho sentimento de perda, acredita: está na hora de voltares, embarcar no comboio da vida, que apita apenas uma vez a cada chegada, e te espera para novas viagens, com novas paisagens, novos sentimentos, e quem sabe, um novo amor na vida que recomeça, que se refaz na estação do tempo, que te cobra apenas o desejo de seres feliz!...

domingo, 29 de novembro de 2009

a ti!....


És tu, que no teu silêncio me escutas, que na tua distância me sentes, que na tua solidão me esperas.

Sou eu, aquela que voa pelos céus ao teu encontro, que a cada Noite te abraça no vazio da tua alma, que a cada dia dorme em ti.
Sim é verdade. É no silêncio que as almas se escutam e se enleiam de brisas amoráveis...Misterioso este sentimento, não é?


É bom sentir abraços etéreos de alguém que nos "percebe" e nos descodifica a essência!

domingo, 20 de setembro de 2009

Palavras ao vento!...

Às vezes não sei quem sou... ando perdida nestas encruzilhadas que a vida me propõe... por vezes sigo mesmo o caminho errado, somente para me aperceber de que já não me é dada a oportunidade de trilhar o certo...

Aprendi que há coisas que simplesmente não estão destinadas a acontecer, enquanto outras são simplesmente inevitáveis, independentemente da minha vontade de querer ou não contrariá-las...

Percebo com o passar dos dias e das horas, que existem dores que o tempo é incapaz de curar...

O coração hoje pulsa de uma maneira diferente, a mente grita por liberdade e as palavras calam-se diante da tempestade que ainda me rodeia...
Agarro-me à fé, que me move e me faz acreditar em tempos mais calmos... começo a crer mais em mim mesma, na minha coragem e determinação para mudar toda uma história...

E embora esteja sendo extremamente complicado e cansativo, seguirei a minha jornada, tentando manter o equilíbrio mental e físico, ignorando qualquer pensamento que me faça desistir...
E que Deus me continue encorajando e iluminando para que eu siga sempre adiante.

Não tenho medo de obstáculos, nem das pedras onde por vezes tropeço... e irei até onde meu coração permitir.

Quando a vida me magoa deixo que a chuva se misture às minhas lágrimas e sigo em frente... sempre em frente... como uma folha jogada no vento... à mercê das suas correntes... com nada mais do que uma ténue esperança de conseguir chegar a bom porto...

Esta sou eu... e estas as minhas palavras... que fazem parte daquilo que fui, do que sou... e necessariamente parte do que serei !...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O ESTAR ...O SER!

Ás vezes, apenas por um momento, a vida pára....para nesse instante podermos ser tudo...sentir tudo!
Qualquer coisa que tenhamos em mente pode, de repente, tornar-se real.

Talvez nem sempre estejamos suficientemente atentos para notarmos que está acontecer.

Talvez não seja suposto que demos por ela.
É um intervalo no tempo, suspenso, que se limita a acontecer, não acontecendo...
Isento de coordenadas...Flutuante no vazio...Onde habitam todas as possibilidades, todas as hipóteses, todas as escolhas.

Hoje, num batimento mais descompassado dos dias, encontrei-me lá!...

No centro de um infinito de perspectivas, esperanças e probabilidades... e em consciência plena, constatei calma e serenamente, que estou precisamente onde devia estar.... Onde quero estar!...

De todos os caminhos possíveis não queria outro senão este.

E... é exactamente por aqui que quero continuar.

E porque assim é... agora sigo, e agora avanço... porque o "momento" para sempre ficou!

sábado, 15 de agosto de 2009

Se quiseres saber....

Se quiseres saber qual é a intensidade do meu amor por ti, posso dizer-te... é semelhante ao vento, às vezes manso, às vezes indomável, mas quase sempre invencível; é semelhante ao mar; lindo, inspirador, dinâmico, fonte de vida, forte e infinito; ...é semelhante ao céu; sempre desejado, admirado, alvo dos mais contemplativos olhares...
Se quiseres saber qual é a durabilidade deste amor, também posso dizer-te... Enquanto houver noites de luar, estrelas no céu a brilhar, o vento a soprar nos teus cabelos caídos sobre os ombros; o sol com o seu calor forte a aquecer e a terra em torno do sol girar...enquanto houver vida em mim, vou amar-te, e, ainda quando eu não mais existir neste mundo, lá onde eu estiver, continuarei amar-te.
Se quiseres saber o tamanho do meu amor, eu vou comparar: Conta as estrelas do céu, os grãos de areia das praias, as gotas da água do mar, dos rios, dos lagos e lagoas; se conseguires este intento, saberás então que o resultado se aproxima ao meu amor por ti!

sábado, 27 de junho de 2009

Vi-te!...


Vi-te...
Cruzei o meu olhar com o teu, entre o vazio de ti e o nada de mim.

Penso que me viste, porque o teu olhar me disse mil palavras de vento escutadas em marés de silêncio.

Na cegueira suspensa no tempo a conversa do olhar durou horas, como se fossem os últimos minutos de vida de um diálogo distorcido subtilmente mascarado de monólogo.

Olhaste-me intrigado, quando indiscretamente espreitei a janela da tua alma.

Fugiste de ti mesmo, disfarçaste o olhar, turvando e agitando as águas transparentes onde eu vi o teu reflexo no meu. Em apneia, mergulhei de olhos abertos nos teus, toquei o fundo feliz desse lago disfarçado de outro submerso em si mesmo.

Pairei em cada pestanejar teu, e apreciei a cristalina leveza da tua iris indefesa.

Vi-te como és em mim, quando me vi como sou em ti.

Penso que me viste como eu te vi... Sim, vimo-nos......ainda sinto o cheiro do beijo que me deste, quando o teu olhar me tocou os lábios...levemente!...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

São para ti!....

Entardeceu a realidade, encontro-me na indescritível doçura do teu beijo e apaziguo o sorriso no crepúsculo das tuas mãos, quando tocam as minhas.
No lusco-fusco da Paixão, ofereço-te a Paz do meu anoitecer na forma dos meus sonhos.

Afundo os meus olhos nos teus, abro as asas da loucura e perco-me de mim dentro da tua essência.
É nos braços do desejo, que nas quentes noites de Verão, sonho contigo, lembrando o calor do teu corpo no meu, nas frias madrugadas daquele Inverno.

Ao relento de ti, tapo-me com doces reflexos de luar, fecho nas mãos as lembranças que me escreveste na alma.

Ofereço-te a minha noite na forma dos meus sonhos, que também são os teus.

Arrepio-me no prazer do pensamento, vejo-te sorrindo no nosso céu de treze estrelas, com a cumplicidade da Lua Cheia por companhia.

O silêncio do encanto recatado desperta a saudade, que em cada noite de distância me leva ao teu encontro, quando do outro lado da vida, bebemos confissões e brindamos à magia dos cheiros, dos sabores e dos momentos.

Em cada pôr do Sol, é no horizonte dos meus sonhos que te amo por toda a noite. Na manhã que dissipa o sonho, é a ausência de ti, que beijo ao acordar.

Ofereço-te as minhas noites abraçada à saudade, faço em mim a ponte do Amor, entre a luz e o tempo que nos separa…

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Quando sentires teu ser em profunda angústia e confusão, procura dar tempo a ti mesmo e silencia. Respira suavemente e deixa que a luz que o ilumina tome a direcção, pois ela saberá proceder em prol da tua paz, do teu equilíbrio, da tua confiança, mostrando gentilmente que dentro de ti há rios e mares ainda desconhecidos .... pelos quais precisas percorrer para banhares a tua mente, renovando os teus fluídos, e o teu interior.
Há ainda vales e montanhas para caminhares e sentires o frescor da natureza ..... a liberdade dos pássaros.
Há céus para contemplares em puro silêncio, há cores para colorir, há energias para dar realidade ao teu desejo de crescer, de sentir a inocência e a pureza do amor.
Dentro de ti há flores das quais nunca sentiste o perfume, há luzes, há estrelas azuis...
Aprende a dar-te paz!..... apenas permitindo-te um momento de silêncio, um momento em que manifestarás a real necessidade de ir ao encontro da paz divina, da paz que o Universo criou para ti.
Resgata-a pois ..... e sê feliz!

PORQUE DEIXAMOS DE SER AUTÊNTICOS?

É-nos ensinado desde pequenos que precisamos ser fortes para vencer na vida. E ser forte, é uma modalidade criada em cima da imagem de uma pessoa, que mesmo diante da maior dificuldade ou calamidade mantém-se calma, de cabeça elevada e sorriso no rosto. Chorar então, é a maior demonstração de fraqueza. Sorrir, só baixinho, de preferência só esboçar o sorriso, sem articular nenhum som.
Porque não conseguimos mais demonstrar nossos sentimentos no momento em que estes nos afloram? Por que somos proibidos de chorar no momento em que o nosso peito está sufocado pela dor? Somente para nos tornarmos hipocondríacos, dependentes de drogas, de psicólogos, ou para acabarmos a nossa vida antes do tempo?
É um auto-suicídio, o que estamos fazendo connosco próprios. Por que não sorrir, gargalhar, deixar fluir a minha energia interna em forma de alegria espontânea, se assim tenho vontade? Somente para manter uma imagem bonita, e para que todos pensem que eu sou uma pessoa equilibrada. Imagem falsa! Não estou sendo eu, estou a fingir, estou mascarada.
O que me proíbe de ligar para aquela pessoa que está enchendo o meu coração do mais sublime dos sentimentos, e dizer-lhe tudo o que sinto? Falar do quanto é bom ouvir a sua voz, sentir o seu cheiro, o seu calor, do quanto preciso da sua presença? É apenas o medo de enfraquecer-me diante do outro.
Porque não escrever a poesia sem rimas que está na minha cabeça, com as palavras de amor que precisam ser ditas? Por que não cantar ao seu ouvido, fazê-la sorrir? Por que não convidá-la para dançar? Por que não falar dos meus sentimentos? Certamente porque somos egoístas demais para fazer alguém muito feliz e consequentemente, medrosos, temerosos da opinião alheia. E assim, todas as vezes que nos omitimos diante de nossos desejos mais íntimos, ou nos limitamos em demonstrar nossos sentimentos, estamos criando pedras dentro de nós. Amarguras que vão desaguar nalgum tipo de doença.
Estamos deixando de ser felizes e fazer as pessoas felizes, estamos sendo maus e injustos. É tão bom sorrir, gargalhar... É tão necessário chorar! É tão bom viver, assobiar, tomar banho de chuva, caminhar de pés descalços, dançar descompassado, abrir a janela e cantarolar ... É tão bom ser a gente mesmo, desnudos, sem máscaras e preconceitos. É tão bom ser "gente", sendo feliz naturalmente, em pleno gozo do nosso direito de viver.
É tão bom nos permitirmos sermos felizes! ...

segunda-feira, 20 de abril de 2009














Estou atrás do que fica atrás do pensamento. Inútil querer me classificar: eu simplesmente escapulo. Além do mais, a vida é curta demais para eu ler todo o grosso dicionário a fim de por acaso descobrir a palavra salvadora. Entender é sempre limitado. As coisas não precisam mais fazer sentido. Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada...porque no fundo aquilo que desejamos mesmo é desabrochar de um modo ou de outro.